domingo, 21 de setembro de 2008

vazio

João – Vazio.
21/09/2008.

No silêncio de meus pensamentos
A tristeza permanente em meu olhar, dor.
O vazio, o sentimento inexistente, a falta da razão,
Este é meu castigo, viver um ser metade, sem ser pleno, vazio.
Quanto tempo, quantos momentos, quantos prelúdios, sentimentos ao léu.
Qualquer motivo traz lagrimas aos olhos, a alegria se fez triste, sem momentos de paixão.
Sem olhar dentro do meu olhar, se foi, não sei onde ficou o amor, o beijo.
A carência do toque, a falta de doação, o desejo não satisfeito.
O amor de meus sonhos me deixa pela metade,
Assim sendo vou vivendo só para Deus.
Até Ele me dar o meu amor.

domingo, 14 de setembro de 2008

Saudade

Saudade
João Batista Neres Filho – 14/09/2008.

Já não me resta nada, só vazio de uma dor que se foi,
Sempre o castigo, amei demais sem ser amado.
Saudade de um passado, de uma mentira, de um sonho.
Saudade de um ser que nunca existiu, sinto saudade.
É algo estranho, menti tanto que o amor era verdade.
Que agora chego acreditar, por isso sinto saudade.
Mas esse amor nunca teve um rosto, somente fantasia de meu coração.
Sonho desde menino com o ser amado.
Criei tantas fantasias com o amor ideal,
Que agora vivo do passado de minha mente.
Mas essa ilusão não foi embora.
Ainda durmo pensando num rosto para meu amor,
Nesse rol, surgem rostos para ocupar essa minha fantasia.
Mas logos são descartados, são seres que não podem pertencer a mim.
Ou pelo menos penso que sim.
Amei, amei, amo, amo, mas estou sem ninguém.
Durmo e abraço o meu travesseiro, ele é o único amor que me resta agora.
Acordo sozinho, no meio da noite, procurando por meu amor.
Encontro meu travesseiro, fico com ele.
Só queria um beijo, mas meu travesseiro está no chão.
Ainda bem, pois só faltava eu beijar um travesseiro.
Não entendo.
Como pode um cara que gosta de estrelas, de lua, de mato.
Ficar sem amor?
Talvez seja porque o meu ideal de amor não exista.
Ou talvez o objeto do meu amor, não é adequado a mim.
Mas como se não escolhi?
Quisera eu ter uma chance de fazer uma escolha nesse sentido,
Meu beco é sem saída.
Embora nunca liguei para essa hipócrita sociedade.
Desisti do objeto do meu amor, simplesmente não quero mais amar uma mentira.
E pedir a Deus que me sustente, e deixe pelo menos o meu travesseiro.

terça-feira, 9 de setembro de 2008

CONHEÇO MEU PAI – 23/01/2007

CONHEÇO MEU PAI – 23/01/2007
JOÃO BATISTA NERES FILHO

Purifica-me ó Pai, limpa-me dos destroços de minha alma.
Seu poder pode tudo, basta que eu ceda lugar para a Sua presença.
Preenche cada célula do meu ser com a sua unção
Arrebata-me, leva-me a lugares jamais imagináveis, onde só os santos foram.
Quero ver a tua glória, mostre-me a face de sua misericórdia,
Plante em meu coração todo o seu amor,
Cultive em meus pensamentos toda a sua sabedoria,
Arranque do meu ser todas as futilidades humanas,
Quero ser santo, separado, guardador de seus viveres,
Resgatador de almas perdidas me ensine o caminho,
Para que minha liberdade possa repousar em Ti,
Sei que Tu esta a me espreitar, não consigo fugir de seu olhar.
Teu olhar às vezes incomoda-me, repreende, me endireita,
Há vezes consigo imaginar até o arquear de suas sobrancelhas me censurando
Repreenda-me sempre ó Deus só assim posso ser santos
Quero glorificar o seu nome
Obedecer cegamente o seu mandar.
Rege os meus passos, minha vida,
Levante-me quando eu cair, pois sei que haverá tombos,
Mas as vitórias serão as minhas esperanças.
Lança-me onde quiseres me lançar e eu irei sem perguntar, confio em ti.
Conheço a voz de meu pai, mande e eu irei,
Aleluia
Vejo vindo do céu as respostas de minhas petições,
Sem intermediários, tudo que eu pedi esta vindo do céu,
Diretamente de suas mãos, sinto que te pertenço,
Canto, canto, canto, não existe mais choro,
Todos os portais foram abertos,
As trevas foram expulsas, agora só existe claridade,
Aleluia sou santo, sou filho de Deus sou livre.

AMO-TE SENHOR-02/07/2006

AMO-TE SENHOR-02/07/2006
JOÃO BATISTA NERES FILHO

No turbilhão da vida me arrastei,
Nos prazeres efêmeros da minha trajetória me perdi.
Em viagens infernais embarquei,
Em dores profundas me meti.
Em critérios não criteriosos me afundei,
Em alucinações torpes do meu espírito me entreguei.
Em pensamentos medíocres me arrastei, em lodo fétido mergulhei.
Mas em meu desespero sua luz resplandeceu em mim,
Tirou-me das garras da escuridão,
Levou-me a um porto seguro e me fez navegar em águas serenas.
E como nada faz pela metade,
Criou em mim um escudo protetor.
Transformou até o meu dormir e deu contentamento ao meu levantar.
E como se isso ainda não bastasse, restaurou completamente o meu interior.
Tirou o meu pé do passado e o colocou no presente
Arrancou de mim uma tristeza sem causa e me deu uma alegria genuína.
Louvo-te Senhor até na dor, pois contigo até a dor se transforma.
Há sempre uma luz no fim do túnel.
Tu não és de fim, mas de começo,
Mas como pecador que sou, luz no começo me cegaria.
Não sou digno de ti, mas fazer o que se tu achas o contrário?
Obrigado Senhor pela sua misericórdia.
Obrigado Senhor pelo meu renascimento.
Amo-te meu Consolador,
Amo-te meu Salvador.
Amo-te meu amor.
Amo-te meu Senhor.
Obrigado pelo meu novo caminho,
Caminho seguro, reto.
Caminho do justo
Caminho de gente
Caminho de crente
Caminho que pesca, que salva, que resgata.
Caminho de amor.
Amo-te Senhor.

Amor de Jesus (de drogado a pescador de almas) – 30/11/2007.

Amor de Jesus (de drogado a pescador de almas) – 30/11/2007.
João Batista Neres Filho

Senhor dono de minha alma, da minha historia.
Perdoador de minhas transgressões.
Majestade coroada com anel de espinho.
Que sofreu por mim, que nada sou,
Que pelos meus pecados, sua morte foi selada.
E seu sangue lavou a minha iniqüidade.
Seu corpo, traspassado por lança.
Agonizado por morte de cruz
Soltou as correntes da minha culpa atada a satanás.
Senhor dono de minha vontade
Que quando eu estava morrendo, consumido pela droga.
Perdido em pensamentos infernais
Deu-me carinho e me deitou em seus braços.
Que para me salvar por completo, transformou o meu redor.
Pegou quem me traficava e o transformou em pastor.
Afastou os companheiros dos prazeres mundanos.
E colocou anjos para cuidar de mim.
Senhor que me deu um novo amor e se colocou dentro de mim.
Não me deu amor de homem, de Jesus mesmo.
Amor que não engana, que só dá acalanto.
Amor seguro, que derrama alegria.
Amor que transforma.
Transformou um drogado em um pescador de almas.
Deu-me amor que restaura sonhos.
Que equilibra vidas destroçadas.
Amor maior, amor de Deus,
Que curou cada célula de meu cérebro.
Por isso ergo minha voz para gritar.
Não há Deus como Tu.
Por isso escrevo palavras de amor para Ti.
Levanto minha mão para Ti adorar.
Sem me envergonhar, levo sua palavra debaixo dos braços.
E seus ensinamentos guardados no meu coração.
Bíblia para quem não sabe.
Para mostrar para todos que sou de Jesus.
Que me levantei do chão, para falar de sua doce figura.
Obrigado meu General, por vencer as minhas guerras.
Dê-me a sua ordem e eu a cumprireis.
Mande e eu irei, desde que segurando em suas veste.
Para não correr mais o risco
Risco de me perder de Ti.

Vida de Santo é muito chata

Vida de Santo é muito chata
João Batista Neres Filho – 05/08/2008.

Que sentimento tolo, mentiroso.
Onde fui colocar minhas esperanças, em que momento me perdi?
Que coisa boba esse tal de amor.
Como pode se confundir algo da natureza.
Como ser racional me recuso a acreditar em tal coisa.
Sim coisa, ferramenta forjada pelo tempo.
Para garantir a sobrevivência de meros humanos.
Como confundir arma da biologia, com sentimento.
Amor não existe, existem os lerdos que buscam razão.
Razão para suas vidas medíocres, como também fui um dia.
Essa ilusão torna a pessoa menos espertas.
Prefiro a paixão, sentimento de arroubos,
Onde não ha polidez, onde o ser se mostra por inteiro.
Sem tempo para pensar e corrigir falhas de caráter.
Esse é o verdadeiro sentimento,
O que possibilita a entrega total, sem reserva sem pudor,
O ser não se anula, ao contrário é totalmente egoísta.
Verdadeiro homem, verdadeiro mulher.
O amor permanece em sua monotonia.
A paixão se consome, exaure nossas forças.
O amor envelhece, a paixão rejuvenesce.
É bom enquanto dura, vai logo embora.
Não quero nada para sempre.
Prefiro a obscuridade da paixão à lucidez do amor.
Prefiro passar pela vida chamuscado,
Não quero a morosidade, nasci para os arroubos,
Meu ser não se contenta com algo tão patético.
Quantas portas se cerraram atrás de mim,
E eu encerrei o que julgava por amor.
Sou ser carnal, passional,
Por isso deixo o amor para os anjos,
Eles sim, por não terem gêneros, podem se permitir a tal sentimento.
O homem carnal que é, como poderá amar no egoísmo?
Sim o amor é para os anjos.
A paixão é para mim.
Mesma sabendo que ela não dure, nisso está o seu encanto.
Vai embora como chegou, deixando marcas profundas.
Mas garantindo os melhores momentos da vida.
Principalmente para quem não tem a pretensão de ser santo.
Jamais usurparei esse posto.
Prefiro o tango, valsa jamais.
Vida de santo é muito chata.

Sacia-me

Sacia-me
João Batista Neres Filho – 17/07/2008

Ah amor de meus sonhos
Que de tão longe deixei de procurar
Onde esta o meu amor,
Como saberei de quem sou
Se meu amor não me buscar.
Como gostaria de ceder a tentação
Antes que ela fosse embora
Tentação é algo urgente
Noturnos arrepios em minha busca,
Revirando leitos, satisfazendo pecados.
Ah doce pecado, sou forte não quero ser forte.
Não tenho escolha, quero escorregar pelo seu corpo,
Saciar-me nesse corpo
Quero me consumir na sua paixão.
Com urgência quero me entregar
Me chamuscar, queimar, me transformar em brasas.
Ah amor de meus sonhos
Quero chorar, me dar, não me conter.
Reter pra quê?
Quero explodir dentro de ti
O amor se expandindo, indo até o fim.
Razão pra quê? Só quero me entregar.
Me esquecer e me enxergar no seu olhar.
Quero um minuto de prazer.
Seu corpo pedindo por amor
E eu saciando o seu prazer,
Ah amor de meus sonhos
Meu coração é teu.

Desejo de uma alma

Desejo de uma alma.
João Batista Neres Filho – 03/09/2008

Preciso de amor de uma noite, que seja de aventura,
Quero amor nem que seja só por brincadeira,
Não precisa ser amor inconseqüente, mas que seja ardente.
Preciso de amor, saciar meu desejo, apagar essa brasa incandescente.
Deixar o bom senso, entregar meu corpo, minha alma, minha mente,
Preciso de um amor que nunca olvidou em minha essência.
Quero um amor para me lembrar que sou gente.
Quero um amor que misture sexo com nexo e verso, devaneios.
Preciso de um amor que me causa dor, sofrimento.
Loucura. Não. Desespero de uma alma vazia.
Quero um amor com cor, com um estranho, que me faça mudar de caminho.
Quero um amor estrangeiro, sem culpa, somente para tirar o momento que estou vivendo.
Quero um amor com todas as suas mazelas, angustias, mentiras.
Ou será verdades não ditas?
Sei lá quero um amor.
Quero amor como quero um grito, grito de libertação.
Quero um amor que me enlouqueça.
Que seja urgente.
Pois minha mocidade se esvai.
E não quero morrer sem amor.
A não ser que tal sentimento não exista em humanos.
E não me venha com amor de Deus, pois esse eu já o tenho.