quarta-feira, 7 de maio de 2008

VOU PARA AS TREVAS

Vou para as trevas
João Batista Neres Filho – 06/12/2007

Na Tua morte, minha salvação.
Na Tua cruz, minha vida.
No Teu sangue, minha liberdade.
Tu não me deixaste beber do meu cálice.
Cálice amargo, cálice de morte, cálice do pecado.
Pela minha vida, Teus nervos foram traspassados.
Por amor de mim, Tua carne foi dilacerada.
Tu foste moído para mudar minha herança.
Hoje herança do perdão.
Nada foi em vão, Tu é o rei da minha vida.
O centro, o Deus que anda os meus passos.
O alvo, no qual direciono meus sonhos.
O amor de minha vida.
Que me tirou os pesadelos.
E mudou o meu dormir.
Tua graça repousa em mim.
Tua misericórdia, Teu amor agora posso sentir.
Que faço eu?
Envergonho-me.
Como fugir de sua onisciência?
Nenhum pecado meu fica oculto diante de ti.
Isso me constrange, me trás de volta.
Faz-me lembrar que derrotou a minha morte.
Que foi o único que se importou.
Então seguro em Tua mão e ando sem medo.
Mesmo sem asa vou voando ao encontro de Tua alvorada.
É lá, onde há luz, que o Senhor quer que eu fique.
Não por muito tempo.
Pois, Teus seguidores possuem luz própria dada por ti.
Por isso vou para as trevas, crente não fica na luz.
É nas trevas que faço a diferente.
Como pode a luz clarear a si mesma?
É lá que preciso lutar e vencer.
É na escuridão que preciso levar o seu amor.
Hoje entendo!
Deixou que eu tivesse experiência com a sombra do mal.
Para poder vencê-lo.
Obrigado!

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