quinta-feira, 3 de julho de 2008

Olhos de Taís

Taís:
João Batista Neres

Ah! De você ficará somente uma imagem.
Imagens inertes, perpetuadas no tempo.
Seus olhos, de cor de mel falam.
Procuro neles algo que denunciam algum relance de sua personalidade.
Falam uma linguagem que não entendo.
Vejo um quê de pureza, algo de porto seguro.
Olhos penetrantes, que sonda alma.
Jamais vi olhos como os seus!
Deus meu, quando penso que já estudei tudo a seu respeito.
Tua majestade coloca tais olhos diante de mim.
Para nós poetas, os olhos são “as janelas da alma”.
São janelas de Taís.
Ah senhorita!
Que me conta seus olhos? Pureza?
Contam algo de bom, como bardo dou-me o direito de errar.
Afinal o que seria a vida sem os olhos da Taís?
Deus quando cria, coloca perfeição.
Exagerou. Seus olhos foram desenhados.
Os traços de Deus são perfeitos.
Encheu tal cavidade com mistérios.
Com o contato a aura do mistério se desfaz.
Mas jamais esquecerei de tais olhos.
São olhos que contam sonhos, saber...
São olhos de Taís.

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